


Sérgio Reis, de 85 anos, foi um dos convidados do programa “Caldeirão do Mion”, que vai ao ar em breve na TV Globo. A gravação ocorreu na última segunda-feira (26), no Rio de Janeiro, e contou com a presença do veterano da música sertaneja, que destacou a importância da preservação da cultura caipira.
Ao comentar sobre o espaço dado ao sertanejo raiz em rede nacional, Sérgio se emocionou.
“É bom, é de emocionar por uma coisa boa… Eu estou agora mesmo conversando com o Fagner, lá no camarim dele, e estamos lembrando de coisas que a gente nem lembrava mais. Então eu acho que é legal, o Marcos Mion merece isso, é muito querido… Não importa que demore o dia inteiro, a gente fica, quanto mais ficar aqui, mais fofoca tem”, afirmou.
O cantor ressaltou ainda o valor de manter viva a essência da tradição.
“A música hoje, a raiz é a viola. Ela é muito, muito tocada. Tem orquestra de violeiros em São Paulo, no interior, que tem meninas de 14 anos tocando, lendo partitura, violas. Então hoje a viola, o berrante, por exemplo, é coisa nossa, é do nosso chão e nós não podemos perder essa cultura, não.”
Além da música, Sérgio relembrou sua trajetória como ator, citando o sucesso das novelas em que atuou.
“Eu sempre dependi do Benedito Rui Barbosa. E já fiz outras novelas, fiz Bicho do Mato, na Record. E fazer as novelas foi uma coisa muito importante na minha carreira também… Agora em Portugal, por exemplo, está passando O Rei do Gado e Pantanal.”
O artista ainda compartilhou uma curiosidade sobre seu inseparável chapéu.
“Está vendo esse chapéu que está escrito aí, Zé Amaro? É um portuguesinho que anda no estilo de Sérgio Reis. Só as nossas músicas daqui. E eu fui num show com ele. Cheguei lá, a banda dele sabia todo o meu repertório… A novela faz isso, atravessa fronteiras.”
Sérgio Reis também comemorou o sucesso internacional e revelou que em breve fará apresentações na Espanha e no Canadá.
Fonte: Portal LeoDias