Japinha Conde, que recentemente registrou um Boletim de Ocorrência e solicitou uma medida protetiva de urgência contra seu ex-empresário Geneilson Silvestre, relatou uma série de abusos e ameaças em uma entrevista. Ela detalhou o complicado cenário que está enfrentando tanto em sua vida pessoal quanto profissional.
Japinha Conde descreveu a experiência negativa que teve com Geneilson Silvestre desde o início da parceria profissional. Segundo ela, o empresário era constantemente grosseiro e autoritário, o que levou a artista a depender de remédios controlados para lidar com a situação. “Eu estava vivendo dopada”, revelou Japinha. Ela explicou que, apesar de ter trabalhado com ele por quatro anos e ter um relacionamento anterior, as agressões e ameaças nunca cessaram.
A artista também abordou a questão financeira, mencionando que Geneilson não repassava os ganhos dos shows para ela. “Sempre pedi para ele depositar o dinheiro dos shows, mas nunca recebi. Ele só mostrava a planilha com as despesas e a receita, mas o valor que eu deveria receber não aparecia”, afirmou Japinha. Ela destacou que, apesar de seu dinheiro ser destinado para suas necessidades, ela tinha que solicitar cada gasto ao escritório e dar explicações sobre o uso dos valores.
Japinha relatou que, para justificar a retenção dos ganhos, Geneilson alegava que ela já tinha uma casa paga e que as despesas com figurinos e outros itens eram descontadas. Ele também a acusava de reclamar “de barriga cheia”. “Ele sempre dizia que eu já estava bem paga, com a casa e a roupa, e que eu estava reclamando sem motivo”, explicou.
A cantora revelou ter sido agredida fisicamente e ameaçada pelo ex-empresário, o que a fez temer por sua segurança e pela continuidade de sua carreira. “Fui agredida e ameaçada, e isso me deixou com medo de que algo pior aconteça ou que minhas denúncias comprometam minha carreira”, contou.
Japinha Conde está em busca de justiça e proteção para superar essa fase difícil. A medida protetiva e as denúncias visam garantir sua segurança e assegurar que os abusos sejam devidamente abordados.