Em uma entrevista, Neymar discutiu a possibilidade de retornar ao futebol brasileiro. Entre as especulações sobre um possível retorno ao Flamengo ou ao Santos, o jogador falou sobre a difícil escolha entre razão e emoção. O camisa 10 da Seleção também foi questionado sobre a possibilidade de ele e seu pai adquirirem a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Santos.
“Emoção ou razão? É complicado. São dois times… sempre falei sobre o Flamengo e sempre tive vontade de jogar lá, por tudo que representa. O Santos é o amor de infância, minha casa”, explicou Neymar. Quando questionado sobre a compra da SAF do Santos, o jogador revelou não saber se há negociações em andamento.
“Eu não participei das conversas, mas meu pai, que está envolvido nessas coisas, gosta de fazer algo diferente. Ele disse ‘nada a ver, a gente conversa com o Marcelo Teixeira, mas ainda não falamos sobre isso’. Se houvesse uma compra, com certeza eu iria para o Santos, sei que meu pai faria tudo da maneira certa, para colocar o Santos no topo”, detalhou.
Além disso, Neymar falou sobre o ambiente no PSG e seu atrito com Kylian Mbappé. O jogador admitiu ter tido desentendimentos com o francês, mas destacou que, inicialmente, eles mantiveram uma boa relação. “O Mbappé não é chato. No começo, ele foi fundamental para o time. Eu o chamava de ‘Golden Boy’. Brincávamos, ajudávamos um ao outro. Ele ia na minha casa. Tínhamos uma parceria boa. Mas quando o Messi chegou, acho que ele ficou um pouco enciumado, não queria me dividir com ninguém. Aí começaram as brigas e mudanças de comportamento”, explicou Neymar.
O atacante também analisou o que deu errado no PSG, apesar do grande investimento e das estrelas que chegaram ao clube. “O maior problema foi o ego. Ego é bom, mas você tem que entender que não joga sozinho. Tem que ter o outro jogador do lado. O ego estava presente em quase todos. Não tem como dar certo se ninguém correr e ninguém ajudar. Assim, é impossível ganhar alguma coisa”, concluiu Neymar.