O jornalista e colunista Mário Fontana faleceu na manhã desta sexta-feira (18/10), aos 92 anos. Nascido em São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas Gerais, ele se mudou para Belo Horizonte para estudar Direito na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde passou a residir permanentemente. A informação sobre sua morte foi confirmada por sua irmã, Maria Silva.
Com mais de 40 anos de carreira, Fontana acumulou vasta experiência no jornalismo impresso e televisivo, mesmo tendo formação em Direito. Atuou em diversos veículos, como Diário de Minas, O Tempo, Diário da Tarde, Última Hora e O Sol. Na televisão, foi apresentador em emissoras como TV Itacolomi, TV Vila Rica e TV Globo Minas, e trabalhou como colunista em Minas por 21 anos.
Ele começou sua carreira em 1955 como colunista do Diário de Minas e, posteriormente, assumiu o cargo de subeditor do caderno de Turismo, onde permaneceu por cinco anos. Na TV Itacolomi, foi pioneiro na produção de crônicas sociais e eventos.
Fontana também trabalhou na extinta TV Vila Rica, apresentando um programa jornalístico diário e conduzindo entrevistas. Em 1982, foi convidado por Wilson Fraga, então editor do caderno de Turismo do Jornal Estado de Minas, para se tornar subeditor da seção, cargo que ocupou por quinze anos.
Durante esse período, Mário criou o concurso Miss Minas Gerais e a coluna social que leva seu nome, onde abordava de maneira livre e pessoal temas artísticos, políticos e sociais, além de eventos do cotidiano, sempre com apuração detalhada sobre artistas, celebridades e autoridades.
Entre 1997 e 1999, afastou-se do Estado de Minas para trabalhar como colunista e editor do caderno de turismo do jornal O Tempo. Em 2000, retornou ao Estado de Minas, relançando sua coluna diária.
O enterro ocorreu às 14h desta sexta-feira no Cemitério Parque da Colina, no bairro Nova Cintra, na Região Oeste de Belo Horizonte.